Durante a minha vida, estive muito envolvida com a música... os meus pais insistiram em colocar-me na Academia de Música tinha eu 6 anos e, embora não fosse muito prendada, continuei os estudos na música até ao 8º grau. Não me considero uma excelente aluna, nem nada que se pareça, mas este tempo todo de escola musical deu-me bastante entusiasmo para que eu aplicasse aquilo que aprendi na minha vida e em novos projectos. Os primeiros passos foram no grupo de jovens, onde ensinei os miúdos a tocar guitarra e onde fui responsável pela parte musical das actividades que fazíamos, inclusivé os acampamentos anuais. Nesta altura, adorava a Mafalda Veiga e ainda adoro o seu trabalho...a forma como escreve as suas letras e como compõe as melodias certas para o que transmite nelas. São palavras conjugadas em perfeição e que me fazem sentir mais intensamente quando as ouço na música que faz. Parece-me que sabe sempre o enquadramento perfeito. Na minha juventude, decorei imensas música
Os melhores momentos de inspiração surgem-me naquela hora em que estou quase a adormecer e, por isso, escrevo partes de muitas das letras nessa fase antes de entrar no sono profundo. A música Um pouco sem demasia, foi escrita em Janeiro de 2018 e iniciou-se mesmo assim... quando estava quase a adormecer veio-me este pensamento sobre ter defeitos! Pareço uma idosa a falar, mas com o crescer da idade apercebi-me que as pessoas vão ficando mais exigentes connosco e os defeitos que temos não são tão bem aceites, é-nos exigida a perfeição. Dizem que apontar o dedo é feio, mas muita gente o faz, muita gente nos julga e na maior parte das vezes nem nos conhece ou está por dentro das razões que nos levam a tomar decisões. Penso que temos que ganhar um pouco mais de tolerância àquilo que é considerado defeito e aceitar que um pouco de defeito não é mau, é parte de se ser Humano e definitivamente define-nos também como pessoas. Talvez os defeitos afinal sejam apenas perfeitos! A perfe